terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Parque das Aves

O Parque das Aves é um passeio essencial para quem visita Foz do Iguaçu, localizado próximo às Cataratas do Iguaçu, no Parque Nacional do Iguaçu. No Parque das Aves você vivenciará um contato direto com mais de 1320 aves, abrangendo cerca de 143 espécies diferentes.  São 16,5 hectares de exuberante Mata Atlântica mantidos para formar o melhor habitat para nossos animais.
Esse não é um passeio como qualquer outro, é uma experiência única e inesquecível na qual você encontrará incríveis aves dos quatro cantos do Brasil e de diversas partes do mundo, muitas delas ameaçadas. Adentre em nossos viveiros de imersão para sentir o bater das asas das vibrantes araras e olhar nos olhos de um tucano.
Há muito para sentir e apreciar, a beleza está em todos os lados e é isso que nos motiva todos os dias a trabalhar pela preservação da fauna e flora. Acolhemos aves que não possuem mais condições de continuar na natureza e as mantemos em um ambiente onde possam viver felizes.
Você é parte essencial desse projeto e tudo que você precisa fazer para ajudar a preservá-lo é entregar-se a essa aventura em todos os sentidos.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Como criar galo índio gigante

Utilizada como matriz reprodutora ou ornamental, a ave é a “prima” do galo de briga que dá lucro


A rinha de galos é uma atividade ilícita, proibida por lei. No entanto, a criação de aves combatentes pode ter finalidades nobres, muito distantes da contravenção. Grandes e robustas, elas também são excelentes na transmissão de genes aos descendentes. O galo índio gigante – uma variedade rústica como as aves caipiras – surgiu justamente do cruzamento de raças combatentes com galinhas domésticas.
Ótimo reprodutor de frangos precoces e com alto rendimento de carne, o índio gigante também confere às suas galinhas mais produtividade em ovos ricos em proteínas. A beleza das penas sobrepostas e a variedade de cores são outras características atraentes, que destacam a ave como exemplar ornamental ou na participação de concursos


Criado à base de boa alimentação, o galo pode chegar a pesar seis quilos e medir 80 centímetros – há exemplares que crescem até cerca de um metro de altura. Forte e dono de boa musculatura, ele tem instinto agressivo, por isso não deve ser criado junto com outro macho da raça após os seis meses de vida. Nos tratos diários, no entanto, é dócil e fácil de lidar.
A criação do índio gigante não requer muita infra-estrutura. Numa área de cinco metros quadrados, prevendo a procriação das aves, pode ser alojado um terno – um macho para duas fêmeas. Além disso, a variedade é resistente, exigindo poucos cuidados dos criadores, fazendo com que a atividade não necessite de grandes investimentos. A criação doméstica tem a vantagem de oferecer aves mais saudáveis, livres de antibióticos. A produção de pequenos plantéis pode atender à demanda da vizinhança.
A ave, porém, permite que se trabalhe com maior escala de produção, bastando ampliar as instalações lembrando de manter separados os machos adultos.
RAIO X
CRIAÇÃO MÍNIMA: um terno (um galo e duas galinhas)
INVESTIMENTO INICIAL: na faixa de 500 a mil reais
CUSTO: preço da ave de 15 dias oscila entre 15 e 20 reais; de sete a dez meses, vai de 100 a 150 reais; e com 14 meses sai a 200 reais
REPRODUÇÃO: entre 100 e 180 ovos por ano
RETORNO: em 14 meses, as fêmeas da segunda geração estarão em postura e os machos prontos para serem matrizes ou ir para o consumo
MÃOS À OBRA
CRIAÇÃO - A doméstica tem a vantagem de oferecer aves mais saudáveis, livres de antibióticos.
INÍCIO – Comece a pequena criação com pintinhos de 15 dias de vida, pois nessa fase são menos exigentes com calor e já foram vacinados. A compra de aves adultas é boa opção para quem quer acelerar a reprodução. Para não arriscar a ter problemas de consangüinidade, a regra é comprar aves sem parentesco até quatro gerações atrás.
AMBIENTE – A espécie se adapta bem a lugares pequenos, desde que sejam limpos e com pouca incidência de ventos. As aves ficam bem instaladas em fundo de quintais, em sítios, chácaras e propriedades rurais. Utilize um galinheiro de cinco metros quadrados por dois metros de altura, com orientação leste-oeste.
ESTRUTURA – A rusticidade do animal permite aproveitar sobras de madeiras, além de pregos e tela de arame para construir um galinheiro comum. Como é essencial proteção contra ventos fortes, levante duas paredes perpendiculares de alvenaria. As outras duas podem ser de tela e contar com cortinas. Use telhas de barro para cobertura e, como piso, cimento ou chão batido. Mas forre com maravalha, palha de arroz ou outros materiais que absorvam os dejetos das aves.
POLEIROS – Feitos de ripas, pedaços de madeira ou galhos de árvore, os poleiros são o local de descanso. Devem ser montados em níveis, distanciados por 60 centímetros, em base triangular de um metro de altura. Os ninhos podem ser improvisados com pneus ou balaios de palha. Se forem de madeira, as medidas são 30 centímetros quadrados e 20 centímetros de altura. Dentro, coloque palha ou capim seco.
REPRODUÇÃO – Entre sete e oito meses de vida, a ave atinge a maturidade sexual. As galinhas botam geralmente de 100 a 180 ovos por ano. Para os criadores iniciantes, recomenda-se a incubação de todos os ovos das primeiras posturas, para formar, com a segunda geração, um plantel de, pelo menos, 20 galinhas. O galo atinge o peso de quatro quilos em um ano, mas pode chegar até seis quilos.
VACINAS – Logo que os pintinhos nascem, aplique a vacina contra a doença de marek. Simultaneamente, indica-se vacinação para prevenir a bouba aviária e a doença de newcastle. Repita a medicação em 20 dias. Para a newcastle, siga programação periódica, segundo veterinário.
CONSULTOR: Eduardo Augusto Seixas, criador de aves e expositor, (11) 3445-2398, professoredu@hotmail.com
ONDE ADQUIRIR: a Acerc – Associação dos Criadores e Expositores de Raças Combatentes do Estado de São Paulo está em fase de desenvolvimento de matrizes; criadores: João Germano de Almeida, (11) 9135-2041, e Valdecir Guedes, (11) 6952-8355.
MAIS INFORMAÇÕES: Acerc – Associação dos Criadores e Expositores de Raças Combatentes do Estado de São Paulo, (11) 5921-2528, edufighter@acerc.org

Empresa promove leilão de galo índio gigante

Serão oferecidos 32 exemplares de matrizes e reprodutores


A Diamante Índio Gigante promove no próximo dia 17 de outubro seu primeiro leilão de aves da raça índio gigante. Com transmissão via internet, o remate terá 32 matrizes e reprodutores deste que é considerado o maior frango caipira do mundo, com animais que podem atingir 1,20 metro de altura.
“Ressalto que o foco do leilão é a comercialização de exemplares de elite, mercado de melhor aceitação e valorização”, diz Haroldo Poliselli, um dos donos da empresa.
Neste sábado, os donos da empresa promovem um dia de campo para potenciais investidores, no município de Jaguariúna (SP). A intenção de Haroldo e seu irmão, Diogo, é divulgar não apenas as características da raça como também algumas técnicas de manejo.
O galo índio gigante nasceu em Goiás e Minas Gerais a partir do cruzamento entre as raças Shamo e Malaio, com a tradicional galinha caipira. Classificado muitas vezes como ave ornamental, é considerado um animal com bom desempenho como melhorador de terreiro, informa a Diamante, em nota.
Ainda de acordo com a empresa, o mínimo aceitável para ser classificado como índio gigante é 1 metro aos galos e 85 centímetros para as galinhas.

Como criar tucano

O bico longo e colorido é a marca registrada da espécie, criada apenas com autorização do Ibama

POR JOÃO MATHIAS | CONSULTOR VINICIUS FERREIRA
Nas eleições presidenciais de 2010, os tucanos não conseguiram nas urnas votação suficiente para eleger seu candidato, mas a criação doméstica da ave símbolo do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) ganha cada vez mais simpatizantes entre os brasileiros. De beleza exótica, a ave ornamental agrada a todos. Embora inquieta, tem no mercado de animal de companhia um bom comércio, tanto que, atualmente, a procura é maior que a oferta.
Quem tem sítio, chácara ou casa de veraneio é potencial comprador de tucano. Mas as vendas para residências urbanas também é expressiva. Lojas de produtos pet – animais de estimação – são canais intermediários do varejo para atender ao cliente em grandes centros urbanos. Porém, alguns produtores conseguem valores maiores com a oferta de tucano diretamente ao mercado por meio de sites na internet. A criação de tucano é viável para qualquer tamanho de estrutura. Contudo, é fundamental ter autorização do Ibama para iniciar a atividade, posto que a espécie é classificada como ave silvestre. Apesar de não ser uma criação difícil, ela demanda muita paciência e cuidados. Além disso, a participação de um profissional especializado, como um veterinário, zootecnista ou biólogo, é importante para acompanhar o desenvolvimento dos animais.
A marca registrada do tucano é seu bico longo e colorido, que contrasta com a pelagem negra e vistosa do pássaro. Poroso e leve, o bico também é usado pela ave para amedrontar predadores e, também, para conquistar a companheira – ao entardecer, em um movimento curioso, o tucano esconde o bico sob as asas e levanta o rabo, formando um leque. Espécie nativa das Américas, o tucano é encontrado na natureza entre o México e a Argentina. Ele é representante das aves da família Ramphastidae. Por aqui, existem o Ramphastos toco, de bico amarelo e mais conhecido; o Ramphastos vitelinus, de bico preto; o Ramphastos dicolorus, de bico verde; e o Ramphastos tucanus, de bico amarelo e preto.
Com o desenvolvimento de rações de alta qualidade, encontradas facilmente nas lojas especializadas, a criação comercial tornou-se mais difundida pelo país. Nos primeiros manejos domésticos, ainda no início da década de 1990, havia apenas alguns criatórios no Rio de Janeiro, Goiás e na Região Sul. Hoje é possível encontrá-los por todo o Brasil.
RAIO X
CRIAÇÃO MÍNIMA: 
três casais
CUSTO: R$ 7 mil o casal (da espécie Ramphastos toco)
RETORNO: a partir de cinco anos
REPRODUÇÃO: de 3 a 5 anos de vida
MÃOS À OBRA
INÍCIO: 
Ao adquirir matrizes e reprodutores, dê preferência à aquisição de aves de criador conhecido. Compre filhotes, mais fáceis de domesticar e formar casais.
AMBIENTE: O tucano é monogâmico. A criação é feita aos casais. Cada par deve habitar uma área separada do viveiro.
VIVEIRO: Um terço da área de criação deve ser coberta, a fim de proteger as aves do excesso de sol e de chuvas intensas. As aves precisam de banhos de sol nas horas mais frescas do dia e de chuvas amenas. As medidas recomendadas para o viveiro são seis metros de comprimento, de 2,5 a três metros de largura e três de altura.
ACESSÓRIOS: Instale um ninho de madeira de um metro de altura por 40 centímetros de largura e profundidade, com uma abertura na parte superior, para o acesso da ave, e outra abertura na parte inferior, para facilitar o manejo. O comedouro e o bebedouro devem ficar suspensos a pelo menos um metro do chão.
ALIMENTAÇÃO: O tucano é frugívoro. Forneça sementes e frutas picadas diariamente, mas evite as cítricas e os alimentos ricos em ferro. Como necessita de proteína na dieta, ele caça insetos. No hábitat natural, chega a comer pequenas presas, como lagarto, perereca e ratos, ou até ovos de outras aves. Em cativeiro, se alimenta ainda de ração específica, disponível no mercado. Assegure água limpa e fresca no bebedouro.
REPRODUÇÃO: O tucano atinge a maturidade sexual entre 3 e 5 anos de idade. A reprodução ocorre durante a primavera e o verão, de setembro a março. Nos meses de outono e em dezembro, eles não realizam postura. O macho costuma fazer a corte por meio da regurgitação de alimento no bico da fêmea, a qual, então, o chama para o ninho; o casal bate os bicos e arruma o ninho. São colocados de dois a quatro ovos por postura, e a incubação leva 18 dias. Para conseguir até três posturas por ano, retire os ovos do ninho antes de iniciar o choco.
*Vinicius Ferreira, zootecnista da MVZB Consultoria em Animais Selvagens, tel. (21) 7848-1418, mvzbconsultoria@gmail.com
Onde adquirir: indicações de criadores podem ser obtidas na Abrase (Associação Brasileira de Criadores e Comerciantes de Animais Silvestres e Exóticos), tel. (21) 2501-2612, abrase@ism.com.br; o Ibama também possui contatos de criatórios registrados na instituição, tel. (61) 3316-1649
Mais informações: para orientações sobre autorização de criação de animais exóticos e silvestres, entrar em contato com o Ibama, SCEN Trecho 2, Caixa Postal 09870, CEP 70818-900, Brasília, DF, tel. (61) 3316-1649, ascom.sede@ibama.gov.br

Conheça 4 aves exóticas para criar em casa ou na fazenda

Pavões, cisnes, falcões e faisões podem ser usados de forma decorativa, pela carne ou até para combater pragas

POR REDAÇÃO GLOBO RURAL




Seja para embelezar uma área aberta, pela carne ou até pela simples vontade de ter um pet diferente, as aves exóticas têm muitas aplicações comerciais e nem sempre exigem muito cuidado.
Grande parte das criações pode começar com apenas um casal da ave e alguns cuidados básicos como ração, aplicação de vermífugos abrigos protegidos.
1- Pavão
Nada mais sofisticado do que um pavão, com suas penas inconfundíveis. A beleza do colorido vibrante e natural faz da plumagem do pavão um dos principais produtos de venda para quem cria a ave para fins comerciais.

Tanto os animais vivos são procurados para ornamentar chácarassítiosparques jardins de estabelecimentos públicos, quanto as penas que caem na época da muda servem para decorar ambientes, adornar objetos e compor fantasias, principalmente no período do Carnaval.

Fácil de lidar, o pavão é dócil e adapta-se bem à vida no cativeiro quando o manejo é adequado. Clique aqui para aprender como criar a ave.
2- Cisne
Os cisnes também são aves decorativas bastante requisitadas. Elegante, é uma espécie fácil de lidar, graças a sua rusticidade, e a criação apresenta baixo custo e pode se tornar lucrativa mesmo para quem não tem experiência no ramo.

Embora não seja tão dócil quanto outras aves, sobretudo quando se sente ameaçado e durante a época de reprodução, o cisne não exige muitos cuidados. Alimento, pastagem, um pequeno abrigo à margem de um lago e aplicação de vermífugos uma vez por ano são condições mínimas para o manejo de um casalComece sua criação clicando aqui.
3- Faisão
Com carne branca, leve e saborosa, o faisão também tem outros usos comerciais. As plumas de coloração exuberante, os ovos nutritivos da espécie e até o esterco, utilizado como fertilizante agrícola, são potenciais geradores de renda.

A criação de faisão adapta-se bem a áreas pequenas, como viveiros em sítios e em quintais de residências. As instalações necessárias são simples e podem ser feitas de materiais rústicos ou já existentes na propriedade. Confira o que é necessário para cria-lo aqui.
4- Falcão
Como medida de segurança, os aeroportos Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), e da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), adotaram falcões para evitar incidentes nos pousos e decolagens de aeronaves. Treinadas, as aves de rapina capturam no entorno das pistas pica-paus, quero-queros, pombos, corujas e outros animais que oferecem risco de colisão com as turbinas dos aviões.

Outra atividade que se vale das habilidades destes pássaros é o controle de pragas urbanas e rurais, indicando um comércio em potencial para quem se dedica ao manejo. Trata-se de uma alternativa eficiente, por exemplo, no combate a infestações de pombos em silos armazéns, espantando os invasores sem matá-los.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Como criar pintinhos

Em sua primeira semana de vida, os pintinhos ocupam pouco espaço e fazem pouca sujeira, assim, uma caixa de papelão será suficiente para mantê-los aquecidos e confortáveis nesse período inicial de suas vidas. No entanto, eles crescem rápido e com quinze dias de vida é provável que não caibam mais no mesmo espaço que cabiam na primeira semana. 

Se você quiser mantê-los na mesma caixa até os quinze dias de idade, calcule, para aves de porte médio ou grande, 20 cm2 por ave, para aves menores você pode calcular a metade desse espaço. 

Verifique se a caixa que você vai usar não tem cheiros ou elementos que possam ser tóxicos às aves. A caixa deve estar limpa e não apresentar nenhum sinal de umidade. Embora a caixa sirva para evitar correntes de ar e para conter as aves, é necessário que tenha boa ventilação para não sufocar os pintinhos. Por isso, é melhor utilizar um caixa alta. 

Lâmpadas para aquecimento 

Dificilmente haverá um sistema mais prático para aquecer um lote pequeno de aves do que uma lâmpada. Prenda a lâmpada acima das aves, certificando-se de ela encontra-se a uma distância segura que evite choques elétricos ou queimaduras nas aves. A temperatura a ser mantida deve ser em torno de 32º C nos primeiros dois dias. Depois pode ser baixada para 27º C e ir descendo alguns graus por dia até os quinze dias, quando não deve mais ser necessário o aquecimento artificial. No entanto, o criador deve permanecer atento e procurar por sinais de desconforto entre as aves. Aves caídas e/ou ofegantes indicam excesso de calor, aves que piam muito, ficam todas agrupadas logo abaixo da lâmpada estarão certamente com frio. Os pintinhos quando sentem-se aquecidos não costumam piar muito e se o fazem é um piado baixinho. Normalmente, se um pintinho está piando muito ele está com frio por insuficiência de aquecimento artificial ou porque se molhou no bebedouro. Em quaisquer das hipóteses acima procure sanar o problema o mais rápido possível. 

Cama 

Embora você deva forrar o fundo da caixa com jornal, não deixe os pintinhos diretamente sobre o jornal por que, além de escorregadio, o jornal ainda acumula muita umidade. Sobre o jornal você pode colocar feno picado, maravalha de madeira ou mesmo, papel toalha picado. Não use serragem fina de madeira porque os pintinhos podem ingeri-la no início acabando por ter problemas como o entupimento de seus papos. Evite deixar as aves sobre superfície úmida ou suja, trocando a cama regularmente. 

Alimentação e Água 

Na alimentação das aves, você pode utilizar os equipamentos à venda para passarinhos. Comedouros e bebedouros que evitem a entrada das aves dentro do alimento ou da água são os mais indicados. 

Para iniciar seu lote de pintinhos na ingestão de água, bata com o dedo na água do bebedouro até que eles se interessem e venham verificar do que se trata. Normalmente eles são bastante curiosos e não demoram a descobrir a água. 

O alimento a princípio deve ser espalhado sobre um pires ou mesmo sobre um papel no chão, você pode usar a mesma técnica utilizada no parágrafo anterior para atrair a atenção das aves. Quando eles houverem acostumado a procurar comida em um lugar, coloque os comedouros próximos àquele lugar e verifique se eles estão se alimentando adequadamente. Se tudo correr bem, pare de colocar comida no chão e use exclusivamente os comedouros para tal fim. 

Os pintinhos desde a mais tenra idade já apresentam o comportamento de ciscar enquanto comem, por isso, a utilização de comedouros com tampa ou que não permitam que as aves entrem dentro dele para comer são os mais indicados para evitar o desperdício de ração. 

Nessa fase do desenvolvimento, utilize somente ração inicial para pintos. Não coloque medicamentos na água de beber, pois a ração já vem medicada. No entanto, se observar aves doentes, separe-as e adicione um comprimido de sulfadiazina desmanchado na água de beber. Em geral isso é suficiente para curar a ave. 

Algumas pessoas colocam uma colher de sopa de açúcar na água dos pintinhos nas primeiras 24 horas. Se suas aves aparentarem muita fraqueza, talvez isso ajude um pouco, normalmente não é necessário. Em nossa criação nunca utilizamos tal procedimento. 

Iluminação 

Como seu aquecimento será feito com uma lâmpada, provavelmente as aves serão criadas com 24 horas de luz até a idade de 15 dias. Esse é o procedimento em nossa criação. Não observamos nenhum inconveniente até a presente data. As lâmpada pode ser branca, amarela ou azul. Evite utilizar lâmpadas vermelhas ou luzes muito brilhantes pois isso pode estressar as aves. É melhor utilizar duas lâmpadas mais fracas do que uma muito forte.